GESTAÇÃO GEMELAR
A incidência de gravidez múltipla está aumentando principalmente devido à postergação da maternidade, ou seja, os casais decidem ter filhos mais tarde, com a idade das mulheres mais avançada na concepção, e também devido ao uso das técnicas de reprodução assistida.
Existem 2 tipos de gestação gemelar:
A MONOZIGÓTICA: onde há ovulação de apenas 1 óvulo que fecunda com 1 espermatozóide formando 1 só ovo que se divide, formando 2 indivíduos idênticos (ou gêmeos verdadeiros). A gestação monozigótica representa de 20 a 30% das gestações gemelares e pode se apresentar das seguintes formas:
A DIZIGÓTICA: esta ocorre quando dois óvulos são fecundados por dois espermatozóides, gerando 2 fetos diferentes, ou gêmeos fraternos. Este tipo de gestação gemelar é o mais incidente, e sempre cursam com 2 placentas e 2 bolsas.
Todas as gestações gemelares são consideradas de alto risco, pois há riscos maiores tanto para a mãe, com maior chance de desenvolver doenças gestacionais como o diabetes e a hipertensão, como para os fetos, pois há aumento dos casos de restrição de crescimento dos bebês intra-útero e de prematuridade. Sabe-se que 60% dos gemelares nascem antes das 37 semanas.
O acompanhamento ultrassonográfico especializado nas gestações gemelares é de fundamental importância pré-natal, desde o início, identificando o tipo de gestação gemelar, se há 1 ou 2 placentas, 1 ou 2 bolsas, tempo de gestação, e durante a gestação, identificando os casos de maiores riscos, contribuindo desta forma, para o nascimento de bebês saudáveis
Dra.Nilvana da S. Costa da Silva